
Foram dois tempos distintos. No primeiro, as equipes fizeram um jogo molesto. O Esportivo teve a iniciativa, mas não chegou a ser uma ameaça ao goleiro Vitor. Na melhor chance, já aos 46 minutos, Rafael Bittencourt cobrou falta com categoria e a bola tirou tinta do poste direito do arqueiro.
No segundo tempo, a iniciativa trocou de lado e, ironicamente, o Esportivo passou a ser mais perigoso. Com os donos da casa mais avançados, sobrou espaço para o alviazul contragolpear e, com jogadores velozes, o gol não demorou a sair. Aos 8 minutos, Fabinho recebeu na intermediária e lançou para Gilian, que avançou como um raio pela ponta esquerda até devolver para Fabinho. Quando o atacante se preparava para a conclusão, o zagueiro, com um toque providencial, mandou para escanteio. Na cobrança, Juliano Ortolan cabeceou nas costas de Victor, que conseguiu girar e chutar no canto esquerdo do goleiro: 1 a 0.
A nova postura dos times tirou o jogo da inércia. O Esportivo, assim como em boa parte da Taça Piratini, atacou sem medo de correr riscos na defesa. O São José criou pelo menos três chances de gol. Na mais clara delas, Luizinho recebeu na cara de Fabiano, que salvou com a ponta dos dedos. Do outro lado, o alviazul avançava sempre com velocidade, nas costas da defesa. E aos 44, deu a cajadada final. Em jogada pela esquerda, a bola foi lançada rasteira para o meio da área, onde Paulo Josué apareceu livre e não perdoou: 2 a 0.
Reportagem: João Paulo Mileski
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